Oficina de faixas e cartazes contra verticalização do sul da ilha

VERTICALIZAÇÃO, NÃO!
📣 Vem construir com a gente a resistência!

Neste sábado (19/07), às 9h, tem oficina de faixas e cartazes no pátio da Igreja de Pedra (Capela São Luiz Gonzaga), no Rio Tavares.

Vamos preparar os materiais para os atos que estão sendo organizados coletivamente contra a verticalização e o crescimento desordenado no sul da Ilha — uma região com limites reais de suporte, como abastecimento de água, tratamento de esgoto e mobilidade, que simplesmente não estão sendo considerados pelas políticas em curso.

📌 Traga canetas, pincéis, tintas, papelão, tecido, tesoura, estilete e o que mais a criatividade mandar!
Vamos ter alguns materiais por lá — e música ao vivo com Cassiano Vedana animando a manhã!

👧👦 Chame as crianças também! Teremos espaço para elas participarem pintando, desenhando e criando junto com a gente.

Esse é um movimento comunitário e construído de forma coletiva, por diversas entidades e coletivos do sul da Ilha:
➡️ AMOCAM
➡️ AMORITA
➡️ Rádio Comunitária Campeche
➡️ Fórum do Distrito do Pântano do Sul
➡️ Comitê Popular de Luta do Campeche e Sul da Ilha

Estamos numa ilha, e não podemos ignorar os alertas que o planeta já está nos dando. As mudanças climáticas estão batendo à porta, e o novo Plano Diretor não apresenta nenhuma preocupação real com os riscos que enfrentaremos no território. Ao mesmo tempo, uma instrução normativa da Vigilância Sanitária autoriza o lançamento de esgoto “tratado” na rede pluvial, que deságua diretamente no mar e nas lagoas — com pouca ou nenhuma fiscalização. Isso é inadmissível!

Durante a oficina, vamos conversar com quem estiver passando, explicar os motivos da nossa mobilização com empatia, respeito e cuidado — sem cair em provocações, mas firmes na defesa da nossa comunidade.

🎨 Chamamos especialmente os artistas e criadores da região a comparecerem e manifestarem, com sua arte, a potência de um futuro possível para o sul da Ilha — um futuro baseado na justiça ambiental, no bem viver e no respeito aos limites do nosso território.

🧡 Essa luta é de todas e todos nós. Vem somar!

📍 Igreja de Pedra – Rio Tavares
🗓️ Sábado, 19/07
🕘 A partir das 9h

Participe da discussão

1 comentário

  1. Muito bom, esta luta coletiva pela qualidade de vida é fundamental, por várias razões:
    1. Para que as casas e mesmo os prédios de 3 andares não fiquem na sombra projetada por construções de grande altura;
    2. Para garantir a mobilidade nos bairros, já bastante prejudicada;
    3. Para que não falte água, pois a capacidade de abastecimento está no limite, com o risco de colapso da Lagoa do Peri;
    4. Para preservar a vista da natureza, e a natureza em si, visto que muitas espécies estão desaparecendo devido ao excessivo adensamento urbano, como é o caso das gaivotas e corujas;
    5. Para que nossas praias não virem um mar de esgoto e fonte de doenças, como se vê no fedor do Riozinho;
    6. Enfim, para que as praias continuem saudáveis, lindas, atraentes, ecologicamente sustentáveis, tanto para nós como para as próximas gerações, incluindo as que ainda não nasceram e que não nos perdoarão por tanta destruição ambiental.

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