Apresentação da Proposta do Movimento Popular para a revisão do Plano Diretor

Chamado da Apresentação da Proposta do Movimento Popular para a revisão do Plano Diretor
Chamado da Apresentação da Proposta do Movimento Popular para a revisão do Plano Diretor

O Fórum da Cidade e o Tecendo Redes convidam para a plenária de apresentação da Proposta do Movimento Popular para a revisão do Plano Diretor de Florianópolis.

Durante a plenária apresentaremos estudos técnicos sobre os impactos que a proposta de revisão entregue pela Prefeitura terá na cidade, caso seja aprovada sem modificações. Como alternativa apresentaremos um Substitutivo Global e Popular ao PLC 1911/22 da Prefeitura, bem como a nossa carta política e propositiva.

Este documento é resultado da análise, do debate coletivo e de extenuante trabalho de elaboração ao longo de três meses, em 10 plenárias, por um Grupo de Trabalho de representantes de movimentos sociais, associações de moradores, pessoas preocupadas com o futuro da cidade, acadêmicos e inúmeros consultores e especialistas em diversas áreas do conhecimento relevantes para o assunto.

No momento o Plano Diretor está na câmara de vereadores, e em breve iniciam as Audiências Públicas. Acreditamos no resultado qualificado deste trabalho e queremos ofertá-lo a população, para que a esta se aproprie do conhecimento, produzindo uma discussão embasada sobre os impactos da nova lei sobre o presente e o futuro de Florianópolis.

Sua participação no evento é essencial!

Data: 08 de fevereiro às 18h30, quarta
Local: Plenarinho (Sala Paulo Stuart Wright) da ALESC

Transmissão: O evento será transmitido ao vivo pelo Ecoando Sustentabilidade, em seu canal do YouTube.

Nada sobre nós sem nós!
Plano Diretor, participação popular de verdade já!

Participe da discussão

2 comentários

  1. Prezados e prezadas: o alto nível de sugestões e propostas técnicas pautadas ao longo das audiências públicas pelas comunidades inteligentes dessa sofrida Florianópolis – foram mais de 1.200 – versaram pormenorizadamente sobre este assunto complexo e codificado que chamamos Plano Diretor. Em virtude disto, é importante consolidar boas sínteses em formatos menores – tipo dose homeopática – de comparação, com uma diagramação pequena de tópicos confrontando o que é com o que poderia ser, por exemplo. Fica a sugestão e já os nossos PARABÉNS por esta excelente iniciativa. Além disso, como é sabido e fartamente demonstrável por resultados históricos, em recortes temporais de análise de dados, nosso desenvolvimento – na maioria das cidades brasileiras é assim – é gravemente marcado por um viés econômico nefasto que combina aumento de PIB (Produto Interno Bruto) com aumento de favelização, incapacidade de suporte logístico/sanitário e de mobilidade, dentre outros, todos frutos de uma “economia saci pererê”, traquina, que pula numa perna só, direita ou esquerda – não importa – pautada exclusivamente em gerar resultados de culminância financeira especulativa sem a devida aplicação social das contra partidas extrafiscais geradas por valorização de imóveis urbanos onde, inegavelmente, mais dinheiro gera mais dinheiro em taxas de impostos do governo. Ora, isso posto e verificado, ao seguirmos o caminho do dinheiro, faz-nos não apenas perguntar onde ele está (?) mas também onde está sendo aplicado (?) e gerido pelo legislativo e pelo executivo de ocasião. Onde está o Fundo Municipal de Desenvolvimento e o que deveria ter nele? O fato mais notável de tudo isso é que, historicamente, nessa cidade, tendemos a nos afastar do enfoque sobre o valor das liberdades em favor do valor das utilidades, renda e riqueza, numa centralidade débil de mercado, incapaz que é de assimilar o papel integral do seu mecanismo mais pleno e que pode ser corrigido se pensarmos bem e melhor sem repartir a vocação social da vocação econômica e da vocação ambiental da ilha. Ora, isto nos impõe a todos o desafio do dever de enxergar a privação de direitos básicos, a carência de oportunidades, a opressão e a insegurança econômica, política e social e os desastres ambientais que aqui estão se instalando, movidos que são por esta lógica repulsiva que aparta a utilidade da liberdade. Isso, por exemplo, acaba por gerar uma inércia capaz de aniquilar oportunidades econômicas excelentes e efetivas em casar-se a vocação tecnológica com a vocação agrícola (Ratones), parques urbanos com difusão de Educação Ambiental (Parque da Luz) e por aí vai. Sendo assim, nossa sugestão é que se explicite mais esse descompasso financeiro gerador desse paradoxo de sermos mais pobres e privados de nossa liberdade com mais e mais dinheiro entrando nos cofres públicos. Essa equação não fecha e será por corrigi-la, com empenho, que as demais ações poderão ser mais coerentemente justificadas. Juntos, lente de aumento e um binóculo precisam afinar essa importante discussão da cidade. Afinal, resgatarmos a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos ou poderíamos desfrutar, deverá ser o motivo para que um certo descontentamento criativo faça das praias daqui um bom lugar para se apanhar um sol e não uma virose, dentre outras coisas.

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