Neste evento especial de fim de ano o Coletivo Ecolhar promoverá um debate que abordará dois temas interligados: 1 – a COP 30 (que tratou dos gases do efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas), e 2 – a questão da especulação imobiliária na ilha de Santa Catarina, focando nas ilegalidades fundiárias no passado mais distante e mais recentemente.
O primeiro momento terá como palestrante nosso ‘enviado especial para a COP 30’, o botânico e membro do Ecolhar João de Deus Medeiros, que fará uma avaliação dos seus resultados. De Belém, ele nos reportou os relatos que abriram os primeiros seis ‘Boletins Diretos da COP’ que compilamos e divulgamos durante o evento global.
O segundo momento terá como palestrante o historiador e membro do Ecolhar Gert Schinke, que trará os inúmeros golpes fundiários executados na ilha e, em primeira mão, a última novidade de ‘fraude fundiária’ que envolve o território destinado ao ‘Planos Específico de Urbanização (PEU) Refúgio do Campeche’, na SC-405, ilegalidade que poderá alcançar inúmeros outros empreendimentos.
O evento será na quinta-feira, 18/12 e acontecerá às 18:30 no SINTESPE, que fica na Jardim Olivio Amorim, número 82, no centro.
O painel, que encerra o ciclo de produções previstas para o Mini Museu no âmbito do projeto Fomento à Cultura Ancestral em Florianópolis, é um marco de memória e reafirmação da presença indígena na ilha de Meiembipe.
A Casa de Passagem Indígena e Ponto de Cultura Goj Ta Sá lança, nos dias 13 e 14 de dezembro, o 5º painel do Mini Museu Cultura Viva, dedicado aos Guardiões e Guardiãs da Goj Ta Sá. A nova peça homenageia as pessoas que, ao longo dos últimos anos, sustentaram a luta, o cuidado e a permanência do território indígena no Saco dos Limões, em Florianópolis. O lançamento integra a programação da Feira da Resistência Indígena, evento aberto ao público que reúne apresentações culturais, feira de artesanato, atividades comunitárias e uma Assembleia Popular.
O painel, que encerra o ciclo de produções previstas para o Mini Museu no âmbito do projeto Fomento à Cultura Ancestral em Florianópolis, funciona como um marco de memória e reafirmação da presença indígena na ilha de Meiembipe. Construído a partir do olhar das comunidades Kaingang, Guarani e Laklãnõ/Xokleng, ele registra e valoriza o trabalho de lideranças, apoiadores e coletivos que contribuíram para que o território permanecesse vivo, ativo e autônomo em meio aos desafios históricos enfrentados pelos povos originários na capital.
A programação também inclui uma Assembleia Popular, momento de escuta, reflexão e construção coletiva sobre o presente e o futuro da Casa de Passagem. A atividade reforça o caráter participativo das ações promovidas no território e reafirma seu papel como espaço de diálogo entre a comunidade indígena e a cidade.
A Feira da Resistência Indígena acontece durante todo o fim de semana, com artesanato, visita guiada, apresentações culturais Kaingang e Guarani Mbya, atividades recreativas, maracatu e manifestações artísticas. O painel integra as ações do projeto Fomento à Cultura Ancestral em Florianópolis, executado pela Associação Indígena Ponto de Cultura Goj Ta Sá com apoio da Associação Laboratório Terra Orgânica.
O evento é gratuito e aberto à população.
PROGRAMAÇÃO
13 de dezembro – Sábado
09h às 18h – Feira de artesanato
11h – Visita guiada
13h30 – Apresentação cultural Kaingang
14h – Coral Guarani Mbya – Aldeia Tava’í
14h30 – Lançamento do 5º painel do Mini Museu Cultura Viva
14h às 17h – Circuito de brincadeiras recreativas
15h30 – Assembleia Popular da Goj Ta Sá
17h30 – Apresentações artísticas
14 de dezembro – Domingo
09h às 18h – Feira de artesanato
13h – Maracatu Arrasta Ilha
15h – Apresentação cultural Kaingang
16h – Apresentações artísticas
Serviço
Feira da Resistência Indígena e lançamento do 5º Painel do Mini Museu Cultura Viva Goj Ta Sá — “Guardiões e Guardiãs da Goj Ta Sá”
13 e 14 de dezembro de 2025
Das 9h às 18h
Casa de Passagem Indígena e Ponto de Cultura Goj Ta Sá
Av. Prefeito Waldemar Vieira, 848 – Saco dos Limões – Florianópolis/SC
Florianópolis precisa de mais árvores e de mais responsabilidade do poder público. Segundo o IBGE, nossa cidade está entre as capitais com menor percentual de arborização urbana do Brasil. Isso é inaceitável em tempos de emergência climática!
Arborização urbana é questão de saúde e futuro, é justiça climática, é direito da população. Por isso, convocamos uma audiência pública sobre arborização urbana:
📅 04 de dezembro, às 18h 📍 Plenarinho da Câmara (1º andar)
A cidade é nossa. Sem mudança hoje, não haverá amanhã. Vem somar com a gente! 💚💪🏽✨