O que conecta as pessoas ao jornalismo local?

Via Instagram do LocalJOR.

📍 Dia 23 de abril, 14h, no Plenarinho da Alesc, venha conhecer e conversar sobre os resultados da nossa pesquisa!
Fazemos uma pausa na divulgação dos nossos dados para fazer esse convite super especial! Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla! Esperamos você para discutir sobre o jornalismo que Florianópolis merece!

Texto completo na chamada do evento, no Sympla:

Como Floripa se informa?

A UFSC pesquisou os hábitos de consumo de informação jornalística em Florianópolis e chegou a descobertas interessantes sobre os temas que a população espera encontrar na cobertura local, razões para consumir notícias ou desistir delas, sustentabilidade e engajamento em projetos de informação de qualidade.

Você pode conhecer as respostas e participar do debate público sobre o tema no dia 23 de abril de 2025, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, às 14h, quando o relatório final da pesquisa será apresentado e disponibilizado às entidades da sociedade civil e aos públicos interessados. O estudo foi liderado pela pesquisadora de pós-doutorado Andressa Kikuti e pelos pesquisadores Jacques Mick e Samuel Pantoja Lima, todos do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo. O financiamento é da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).

Neste debate público, a equipe detalhará os resultados da primeira etapa empírica da pesquisa, que consiste de uma enquete com amostra representativa da população de Florianópolis. Foram realizadas 604 entrevistas com moradores de todos os bairros, entre maio e junho de 2024. 

Sua participação é fundamental para ampliarmos o diálogo sobre a importância de informação de qualidade para o futuro de uma smart city como Floripa. Queremos aprofundar o conhecimento e buscar soluções inovadoras e efetivas para o fortalecimento do jornalismo local, focado no interesse público e refletindo as necessidades de informação de cidadãos e cidadãs. 

LocalJor – Informação de qualidade para desenvolvimento local e fortalecimento da democracia

Site do LocalJor.

LANÇAMENTO NESTA TERÇA NA UFSC DO LIVRO CRÍTICA DA POLÍTICA HABITACIONAL: AS LUTAS POR MORADIA EM SANTA CATARINA

Via Professor Lino Peres, em seu Instagram.

📌Será nesta terça-feira (22), às 18h30, no auditório do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, o lançamento do livro “Crítica da política habitacional: as lutas por moradia em Santa Catarina”, primeiro volume da série temática “Moradia e habitação em Santa Catarina”, publicado pela Editora da UDESC com apoio do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental da Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGPLAN), o Observatório das Migrações/SC, o Instituto Cidade e Território (ITCidades) e o Laboratório de Relações de Gênero e Família.


O livro, com distribuição gratuita, foi organizado pelo professor da UDESC Francisco Canella e pelo presidente do ITCidades, Lino Peres, e tem 13 artigos e 300 páginas. A iniciativa surge em um período de agravamento das condições sociais e econômicas nos últimos anos, com consequente intensificação das lutas populares por moradia no estado e no país.


O livro, afirma Peres, avalia as políticas habitacionais, particularmente em Santa Catarina, considerando a ausência ou insuficiência de programas habitacionais promovidos tanto pelo governo do Estado quanto pelas prefeituras. Há grandes municípios em SC que até agora não têm programa habitacional. Esta ausência ou insuficiência ocasionaram, somadas ao processo inflacionário e o aumento do custo de vida dos últimos anos, a explosão das ocupações, situação agravada pela pandemia de Covid-19.


Para Canella, o livro fortalece o compromisso de disseminar o debate e dar visibilidade às lutas por direitos sociais, envolvendo lideranças de movimentos sociais e pesquisadores das universidades. Por se tratar de uma série, o presente volume representa o primeiro passo de um processo que deve consolidar o diálogo entre a universidade e a sociedade, especialmente com aqueles setores sociais economicamente mais vulneráveis.


O lançamento, com a presença de autores, será uma oportunidade de aprofundar a compreensão do tema em um estado com os alugueis e preços dos imóveis entre os mais caros do país.

Comunidade Marielle Franco: da ordem de despejo ao acesso ao programa Minha Casa Minha Vida

Por professor Lino Peres, em seu instagram.

Uma luta que acompanho desde 2018, na época como vereador e de lá para cá como arquiteto na assessoria, teve um marco na semana passada do qual participei. A comunidade Marielle Franco oficializou o acesso aos recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo Lula.


A Ocupação, no Alto da Caieira, Maciço do Morro da Cruz, sofreu repressão policial e da prefeitura para despejo, mas conseguiu, com atos, passeatas e orientação técnica e jurídica de parceiros, impor à prefeitura o acesso ao direito constitucional à moradia depois de longos meses de inúmeras reuniões e assembleias desde 2023.


Com a implementação do projeto e das obras, a comunidade vai acompanhar o processo de forma ativa. O Secretário Nacional da Habitação do Governo Federal, Augusto Rabelo, participou da cerimônia de assinatura do Termo Técnico de Compromisso realizada na prefeitura, além de servidores que acompanharam a tramitação do projeto, representantes técnicos da Caixa, lideranças comunitárias da Marielle Franco, como Samara Pires de Oliveira, que assinou o Termo, assessores jurídicos que orientaram a comunidade ao longo do processo de negociação, advogadas populares do Instituto IGentes, Luzia Cabrera e Celina Rinaldi, e assessoria técnica, arquitetos Loureci Ribeiro e Elisa Jorge, incansáveis lutadores pelo direito à moradia.


Esperemos que evento semelhante volte a acontecer no final da obra, que deverá ser inaugurada como o fechamento histórico de um longo processo de organização popular. É uma história que merece ser registrada como mais um exemplo de luta por moradia, como foi a ocupação no Monte Cristo 35 anos atrás, em um estado com os aluguéis e preços dos imóveis entre os mais caros do país.