Reunião contra obra de 7 pavimentos na praia da armação

PRÓXIMA REUNIÃO
27/05 – terça-feira
às 19 h

Importante reunião na terça feira. A nossa praia da Armação, Matadeiro e Lagoa do Peri não suportam mais lançamentos de esgoto. Não aguentamos mais tantos engarrafamentos e a prefeitura libera a construção de 7 pavimentos ou mais na Armação e todo o nosso Distrito do Pântano do Sul. Nossos Rios Sangradouro e Quincas Antônio tb não aguentam mais. Venham na reunião terça feira pra mostrar que não aceitaremos a destruição da nossa praia. #naoqueremosesseplanodiretor

Lançamento do documentário Sítio Aimotuá: quebrando barreiras plantando possibilidades

Via Cepagro e Sítio Aimotuá, no instagram.

💚 Potência feminina e agroecológica! 🌻

O documentário “Sítio Aimotuá: quebrando barreiras, plantando possibilidades” acompanha as agricultoras Cátia e Daphné enquanto elas transformam uma paisagem degradada no interior de Santa Catarina em um sistema agroflorestal.

Motivadas pelo desejo de autonomia, elas cultivam alimentos saudáveis aliando técnicas agroecológicas a saberes tradicionais. No país do “agro é pop”, a história de Cátia e Daphné destaca a agroecologia como um caminho para uma agricultura mais sustentável, com equidade social e resiliência climática.

📌 Dirigido pela cineasta Mari Cleven e co-produzido pelo Cepagro, o documentário será lançado na ALESC no dia 29 de maio de 2025, às 19h.

A projeção será no Auditório Paulo Stuart Wright (Plenarinho), seguida por uma roda de conversa.

A atividade integra a programação da Semana do Alimento Orgânico promovida pelo mandato agroecológico do deputado Marquito (PSOL).

🌻 Esperamos vocês!

Verticalização do litoral catarinense e a produção científica

Por Míriam Santini de Abreu, jornalista
Em seu blog Jornalismo Ambiental em Santa Catarina

O litoral catarinense vai virando um paliteiro de prédios para especulação imobiliária. A mudança nos planos diretores, como foi o caso de Florianópolis em 2023, favorece os negócios e se dá atropelando a participação popular. Em fevereiro, a imprensa local divulgou que a faixa de 100 km no litoral de SC concentra 4 das 5 cidades com os maiores preços de imóveis do país: Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis, segundo o índice Fipezap. Quem está estudando isto? 

Fiz uma pesquisa rápida e localizei 19 trabalhos. Deve haver mais. Um dos mais recentes é a dissertação de mestrado de Carolina Silva e Lima Schleder, intitulada “Capital e lei no processo recente de verticalização da Praia Central de Balneário Camboriú (SC)” (Universidade de São Paulo, 2024). 

Fui atrás de um livro que reunisse bons artigos sobre o processo de verticalização Florianópolis ao Sul e Florianópolis ao Norte, mas ainda não encontrei. É necessário e urgente reunir as pesquisas existentes e ampliar os estudos, localizar pontos em comum e especificidades, identificar a origem do dinheiro para tanta construção, analisar a (in)capacidade de suporte, o impacto socioambiental, a resistência popular. 

Todo o processo tem a ver com temas como a mudança na legislação ambiental (Códigos Ambiental e Florestal), o sucateamento de órgãos de fiscalização (IPUF e FLORAM em Florianópolis), privatizações e terceirizações. 

Está aí, portanto, um fenômeno que merece uma articulação de diferentes cursos e grupos de pesquisa nas universidades, em especial UFSC, UDESC e FURB. Na imprensa loca, tudo aparece sem conexão e carregado de ideologia, em especial a da “vocação turística”. Falta-nos também jornalismo graúdo para compreender o que está por trás do palavrório imobiliário que ilude a população. Porque, no final das contas, são prédios para especulação. Reina, nas cidades mencionadas, a falta de moradia para os trabalhadores, que penam para pagar alugueis abusivos.

As pesquisas que localizei estão em https://jornalismoambientalsc.blogspot.com/p/trabalhos-sobre-verticalizacao-no.html